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Dois secretários suspeitos de irregularidades em licitações são afastados em Bagé


Investigados são titulares das secretarias de Meio Ambiente e de Finanças do município. Também foram suspensas as atividades econômicas de três empresas, e os contratos que elas mantêm com a prefeitura.


Dois secretários de Bagé, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, foram afastados dos cargos por 180 dias na manhã desta terça-feira (9) durante uma operação do Ministério Público. Eles são investigados por irregularidades licitatórias.


Os suspeitos são titulares das secretarias de Meio Ambiente e de Finanças do município.


Durante o período de afastamento, ambos não poderão frequentar a prefeitura. Também foram suspensas as atividades econômicas de três empresas, e os contratos que elas mantêm com o município. No caso do serviço de coleta de resíduos sólidos, foi dado o prazo de 30 dias para que as atividades não sejam interrompidas antes de nova contratação.


Durante a manhã desta terça, foram cumpridos também mandados de busca e apreensão em 10 residências, nas sedes de duas empresas investigadas e em quatro repartições municipais.


"Não existe nenhuma denúncia formalizada, estamos no curso de uma investigação que está sob sigilo. Não podemos falar sobre réus. A investigação teve origem aqui no município de Bagé através de ação cível", diz a coordenadora da Procuradoria de Prefeitos, Ana Rita Schinestsck.


As investigações iniciaram a partir do projeto "O MP Está de Olho", do Centro de Apoio de Proteção do Patrimônio Público. Foram identificados indícios de irregularidades nas contratações da prefeitura de Bagé realizadas a partir de 2017 por meio de dispensas de licitação, fracionamentos e pagamentos em duplicidade para beneficiar as empresas de três suspeitos.


O Laboratório de Lavagem de Dinheiro do MP detectou irregularidades na contratação para a coleta de lixo na cidade. Há suspeita de superfaturamento tanto para este serviço quanto para a copeiragem, higienização e desinfecção de postos de saúde, cujas atividades eram realizadas por outra empresa suspeita.


Um dos contratos irregulares teria sido feito para a prestação de serviço de coleta de resíduos sólidos, a partir de seleção com dispensa ilegal de licitação e direcionamento para uma empresa que não possuía experiência no ramo.


A operação da Procuradoria de Prefeitos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) têm apoio também do Tribunal de Contas do Estado, da Brigada Militar e da Polícia Civil.


G1 entrou em contato com a Prefeitura de Bagé e aguarda retorno.

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